OSCAR 2023: ESNOBADOS E SURPRESAS

OSCAR 2023: ESNOBADOS E SURPRESAS

Allison Williams e Riz Ahmed anunciaram no dia 24 de janeiro os indicados ao Oscar 2023, com destaque para Os Fabelmans, Top Gun: Maverick, Nada de Novo no Front, Os Banshees de Inisherin e Tudo em Todo Lugar ao Mesmo Tempo, que lidera com 11 categorias. A cerimônia de entrega das estatuetas vai acontecer dia 12 de março no Teatro Dolby em Los Angeles.

Por ser uma premiação com poucas vagas é natural que muitos filmes que nos encantaram ficariam de fora da premiação pelos mais diversos motivos (falta de verba para marketing ou apelo menor para as grandes premiações do circuito, por exemplo). No entanto, chocam algumas ausências que estavam praticamente tidas como certas e o surgimento de nomes que não estavam entre as principais apostas.

Melhor Direção

Infelizmente, pela primeira vez desde 2020 os indicados desta categoria são formados apenas por homens brancos, ainda que sem muitas surpresas entre eles. Ruben Östlund foi quem conseguiu a última vaga pelo seu ótimo trabalho em Triângulo da Tristeza. Na disputa estavam os esnobados S.S. Rajamouli (RRR), Sarah Polley (Entre Mulheres), Baz Luhrmann (Elvis), Joseph Kosinski (Top Gun: Maverick), Edward Berger (Nada de Novo no Front) e Charlotte Wells, que na sua estreia entregou o maravilhoso Aftersun, o melhor filme independente de 2022; atrás apenas de Tudo em Todo Lugar ao Mesmo Tempo.

Melhor Ator

Mais uma categoria em que praticamente 4 vagas já estavam praticamente garantidas (Austin Butler, Brendan Fraser, Colin Farrell e o veterano Bill Nighy). 

De início, Hugh Jackman despontou como grande favorito nesta categoria por The Son, de Florian Zeller, mas perdeu forças pelas críticas mistas que o longa recebeu pelos festivais por onde passou. Tom Cruise, que não é indicado desde Magnolia nos anos 2000, bateu na trave após ter sido homenageado em Cannes e pelo esforço de pilotar caças de verdade para cenas de Top Gun: Maverick. O outro Tom, o Hanks, era a escolha fácil — tal qual Meryl Streep, que costuma ser indicada sempre quando os votantes não querem ousar. Felizmente a Academia decidiu olhar com carinho para o circuito independente e encontrou na força da atuação intimista de Paul Mescal a opção perfeita para preencher esse último espaço. 

Outro que poderia ter ficado com essa última vaga era Gabriel Labelle como Sammy em Os Fabelmans, crucial para o sucesso do filme e que se engrandece nas cenas com a sua mãe — vivida por Michelle Williams (indicada na categoria seguinte).

Melhor Atriz

Bom, esta é a categoria que mais choca de antemão ao notar que Viola Davis (A Mulher-Rei) não foi indicada. A atriz era tida como nome certo por conta de sua performance profunda, dedicação para com a sua personagem, mostrado uma faceta diferente do que estamos acostumados — protagonizando cenas de ação sem dublê — e por ter sido lembrada nos principais circuitos da temporada de premiações. Por outro lado, Ana de Armas surpreende como representante do problemático Blonde, o qual lidera o Framboesa de Ouro com 8 indicações. De fato, a atriz é o único ponto positivo do filme, mas não acreditava que ela poderia aparecer nessa lista. 

Por falar em surpresas, ninguém surpreendeu mais do que a indicação de Andrea Riseborough (To Leslie), desbancando Danielle Deadwyler (Till), vencedora do Gotham Awards, a volta de Jennifer Lawrence (Passagem) e Margot Robbie (Babilônia). Até mesmo Mia Goth por Pearl e a estreante Frankie Corio (Aftersun) eram apostas mais certas do que Riseborough.

Melhor Ator Coadjuvante

Paul Dano certamente é um dos atores mais subestimados de sua geração. Após ter sido esnobado por A Pequena Miss Sunshine, Sangue Negro e Os Suspeitos, o Oscar 2023 parecia ser uma realidade para o ator que vem de um ano embalado; interpretando o Charada no Batman de Matt Reeves. Infelizmente não foi dessa vez que Dano foi lembrado, apesar de merecer. Nesta categoria, Judd Hirsch é o representante do filme de Spielberg. Mesmo com pouco tempo de tela, ele entregou uma atuação magistral, que conquistou os votantes. Não só a sua aparição é crucial para a jornada de Sammy, como é da boca dele que é proferida uma frases mais marcantes: “Enfiar a cabeça na boca dos leões foi coragem! Ter a certeza de que o leão não vai comer a minha cabeça? Isso é arte!“.

Se tanto Brendan Gleeson, Barry Keoghan – os dois de Os Banshees de Inisherin – e Ke Huy Quan (Tudo em Todo Lugar ao Mesmo Tempo) eram apostas certas, Brian Tyree Henry surpreende ao receber a sua primeira indicação e Jennifer Lawrence não. A surpresa, no entanto, não está relacionada à qualidade de sua atuação, que é incrível, diga-se de passagem. Mas, sim, pelo fato dele não estar em quase nenhum material promocional e todos os olhares estarem direcionados para Lawrence, que parecia ter mais chances do que ele de receber uma indicação.

Melhor Atriz Coadjuvante

Ao contrário da categoria principal de atuação feminina, aqui não tivemos muitas surpresas, mas para não falar que não houve nenhuma, podemos citar Hong Chau, interpretando a cuidadora do personagem de Fraser em A Baleia, que até a pouco tempo antes das votações iniciarem não era um dos principais nomes. A atriz desbancou Dolly De Leon e sua reviravolta em Triângulo da Tristeza, Nina Hoss (Tár), Keke Palmer por Não! Não Olhe!, a dupla interpretação de Janelle Monáe em Glass Onion e muitas atrizes do elenco de Entre Mulheres (Jessie Buckley, a mais cotada entre elas) que buscavam um lugarzinho na premiação.

Melhor Roteiro Original

É difícil falar de esnobados e surpresas numa categoria em que os 5 principais nomes estiveram sempre muito bem definidos desde o início da temporada (Os Fabelmans, Tudo em Todo Lugar ao Mesmo Tempo, Triângulo da Tristeza, Tár e Os Banshees de Inisherin). Pelo fato de não haver grandes esnobados, vamos tratar os filmes que vão aparecer nesta lista como ótimas surpresas caso tivessem sido indicados.

Aftersun, produção da A24 dialoga sobre relação pai-filha através de memórias. Não! Não Olhe!, terror do oscarizado Jordan Peele, utiliza diversos subtextos para tratar sobre o apagamento da contribuição de pessoas negras para a sétima arte, espetacularização, o poder e a importância da imagem enquanto registro e da relação do homem com a natureza, tudo harmonizado numa narrativa envolvendo um alien faminto. Na cota de “filmes internacionais”, Close poderia ser a produção que se encaixaria nessa categoria, assim como foi com A Pior Pessoa do Mundo em 2021. O representante belga destaca-se pela forma que discute temas que tangem amizade e bullying na fase da descoberta.

Melhor Roteiro Adaptado

Top Gun: Maverick é, sim, um dos principais destaques da temporada e possui diversos méritos enquanto uma sequência que supera em muitos níveis o original. No entanto, o roteiro está longe de ser uma de suas principais forças. 

Não que seja ruim, longe disso, mas ao colocar o texto de Maverick ao lado dos seus concorrentes e títulos esnobados como Ela Disse, Marcel the Shell With Shoes On, Pinóquio por Guillermo Del Toro, A Vida Depois de Yang e Até os Ossos, fica evidente que sua indicação é muito mais surpreendente do que parece. O próprio A Baleia, adaptado de uma peça, poderia ser mais coerente como indicado nesta categoria.

Melhor Animação

Muito se discutiu sobre qual animação ocuparia a quinta e a última vaga do Oscar 2023, já que tanto Lightyear e Mundo Estranho foram muito abaixo das expectativas; em bilheteria, crítica e campanha. Dentre os concorrentes, Inu-Oh representava a força e a qualidade das animações japonesas, Wendell & Wild marcou a volta de Henry Selick e tinha o renome de Jordan Peele como produtor para ajudar na campanha e Apollo 10 ½ trazia a tecnologia de rotoscopia e a direção de Richard Linklater; fechando, assim, as principais apostas seguras para a categoria. 

Assim como o favorito para receber a estatueta, Pinóquio do Guillermo Del Toro, 2 animações dentre as 3 principais apostas para ocupar a quinta vaga são da Netflix, o que mostra a força do streaming na categoria de filmes animados, desbancando a hegemonia da Disney. O que ninguém esperava é que essa última vaga seria ocupada, sim, por uma animação da Netflix mas talvez a menos comentada e badalada do ano: A Fera do Mar de Chris Williams (Bolt, Operação Big Hero e Moana), diretor recém saído da Walt Disney Animation Studios. Confesso que talvez tenha subestimado a força do seu nome no mercado de filmes animados.

Melhor Filme Internacional

Primeiramente, não existe cinéfilo brasileiro feliz com a ausência do lindíssimo Marte Um fora dessa disputa desde o anúncio da primeira shortlist com 15 filmes. Infelizmente não deu para gente. Mas entre as produções divulgadas, o grande esnobado foi Decisão de Partir de Park Chan-Wook (Oldboy). O longa coreano recebeu o prêmio de Melhor Direção em Cannes e se consagrou como uma aposta praticamente certeira ao lado de Close e Nada de Novo no Front. Outra aposta certa era Holy Spider da Dinamarca. Nos últimos 12 anos, o país foi indicado 7 vezes ao Oscar e venceu duas (Em um Mundo Melhor e Druk – Mais uma Rodada) e vinha embalado por 3 indicações consecutivas.

As grandes surpresas, que foram indicados no lugar destes dois filmes, foram EO do diretor polônes de 84 anos Jerzy Skolimowski (Deep End), um longa experimental que propõe uma visão de mundo a partir da ótica de um burro, configurando uma indicação nada nada convencional da Academia, e o coming-of-age irlandês The Quiet Girl, filme que marca a primeira indicação do país ao Oscar.

Felizmente temos o maravilhoso Argentina, 1985 dos nossos hermanos na disputa. Caso contrário, já podia mudar o nome da categoria para Melhor Filme Europeu.

Melhor Documentário

All That Breathes, All The Beauty and the Bloodshed, Fire of Love e Navalny eram as 4 obras que estavam praticamente com um pezinho no Oscar e só esperavam a confirmação. A ausência de qualquer uma delas seria no mínimo estranho dado os prêmios e as suas campanhas nos principais circuitos de cinema. 

Parecia, desta forma, que a última vaga seria uma disputa entre Moonage Daydream e Hallelujah: Leonard Cohen, a Journey, a Song. Dois documentários sobre duas lendas da música que faleceram em 2016: David Bowie e Leonard Cohen. No entanto, a Academia decidiu dar palco a um tema mais atual, a Guerra da Ucrânia com A House Made of Splinters: um documentário a respeito de uma casa que funciona como abrigo temporário para crianças abandonadas na guerra, nela os cuidadores tentam dar conforto e um senso de normalidade para vida das crianças. Certamente uma grata surpresa.

Por outro lado, fico triste em não ver o nome de O Território entre os indicados. Havia esperança dele ser o nosso representante na premiação, repetindo o feito de Petra Costa com A Democracia em Vertigem e levando o Brasil ao Oscar, enquanto discute temas caros da nossa política em forma denúncia. No caso, o descaso criminoso e genocida do Governo Bolsonaro para com os povos indígenas e a Floresta Amazônica.

Melhores Efeitos Especiais

2022 foi um ano marcado por uma “briga” entre a Marvel e os seus artistas de efeitos visuais, onde estes denunciam o estúdio de pagar mal os funcionários, horas excessivas de trabalhos, refações constantes e prazos curtos para realizar trabalhos grandiosos. Posto isso, a indicação de Wakanda Para Sempre soa como uma grande surpresa. Tendo em vista que os votantes poderiam boicotar o estúdio desta categoria pela falta de valorização dos seus profissionais. 

Do outro lado, Não! Não Olhe! é uma ausência sentida. O filme materializa um alien a partir de um visual nada usual, com muita criatividade e recheado de significados. 

Melhor Fotografia

Roger Deakins conseguiu superar a passagem morna nos festivais e cinemas e críticas mistas de Empire of Light e foi indicado pela 16ª vez ao Oscar de Melhor Fotografia. Vira e mexe um filme que não cai no gosto dos críticos encontra nas categorias técnicas uma chance de participar da maior premiação de cinema do mundo. O cito aqui não como surpresa, tendo em vista que seu trabalho é unânime na Academia, mas porque Darius Khondji surpreendeu ao conseguir uma indicação pelo o que fez em Bardo de Inãrritú, outro longa bastante divisivo. Seu trabalho poético encantou a academia, mas acredito que nem o mais otimista apostaria que iria desbancar, Os Fabelmans, Avatar: O Caminho da Água, Babilônia e Batman, todos com fotografias excelentes.

Não! Não Olhe! também foi um grande esnobado da categoria. O filme de terror de Jordan Peele conta com cenas noturnas excelentes que elevam toda a atmosfera do filme. Mas o que credencia, de fato, o trabalho de Hoyte Van Hoytema como um dos melhores do ano é na forma que utiliza a tecnologia de infravermelho para filmar na luz do dia cenas que se passam de noite. O resultado disso são imagens muito mais nítidas e vívidas, ao contrário da Batalha de Winterfell em Game Of Thrones, por exemplo.

No entanto, nada é tão surpreendente como a ausência de Claudio Miranda pelo seu trabalho em Top Gun: Maverick. Até então, o grande favorito da noite. A sua indicação era praticamente certa, principalmente ao receber nomeações da Premiação do Sindicato de Cinematógrafos, BAFTA e vencido o Critics Choice Awards, um dos principais termômetros do Óscar.

Melhor Design de Produção

Assim como em Melhor Roteiro Original, deu lógica entre os filmes mais cotados da categoria de design de produção. Ainda assim, diversos filmes com  cenografias e direções de arte lindíssimos ficaram de fora, como: Pantera Negra: Wakanda Para Sempre (acredito que o principal “esnobado”) e a representação de uma Wakanda em luto, mas mais colorida do que nunca; e o ótimo trabalho de criação de cenário de Pinóquio do Guillermo Del Toro. Glass Onion também corria por fora por conta da representação excêntrica e criativa da ilha de Miles Bron.

Melhor Figurino

Da mesma forma que na categoria anterior, Glass Onion não foi indicado pelos seus figurinos extravagantes e essenciais para construção dos seus personagens. Seguindo a lista de esnobados, Gersha Phillips (A Mulher-Rei) também não conseguiu a tão cobiçada vaga. A surpresa que desbancou o sucesso da Netflix e o blockbuster da Viola Davis foi Sra Harris Vai a Paris, que passou despercebido pelos cinemas e sem muito alarde, mas conseguiu chamar atenção da Academia pelos looks entregues.

Melhor Maquiagem & Cabelo

Os votantes apostaram em filmes bem diferentes entre si e que se destacam de muitas formas. No entanto, alguns trabalhos mais do que excelentes em filmes de terror (até mesmo superando alguns indicados) não ganharam o mesmo prestígio e mereciam ao menos uma indicação. A exemplo da transformação de Mia Goth em Pearl no filme X, as bizarrices de Crimes of the Future e Até os Ossos.

Melhor Montagem

A categoria de montagem sempre funciona como um ótimo termômetro para observar quais filmes vão ser os grandes favoritos da noite, pois na grande maioria das vezes o vencedor de Melhor Filme está indicado na categoria em questão com apenas algumas exceções que confirmam a regra (nos últimos anos, Birdman e No Ritmo do Coração foram os únicos que receberam o grande prêmio e não foram indicados na categoria). Dito isso, a grande surpresa é a ausência de Os Fabelmans. Seria esse um indicativo de que o longa não é o grande nome da premiação como acreditávamos? Ou entrará na seleta lista de exceções à regra?

Melhor Trilha Sonora Original

John Williams (Os Fabelmans) e Justin Hurwitz (Babilônia) são nomes que dificilmente ficariam de fora do Oscar 2023 e a força deles foi confirmada no dia dos anúncios. Carter Burwell (Os Banshees de Inisherin) e Son Lux (Tudo em Todo Lugar ao Mesmo Tempo), no entanto, foram as grandes surpresas ao tomarem o posto de Hildur Guðnadóttir. A compositora islandesa não só é um nome forte por ter vencido recentemente por Coringa como estava numa corrida dupla pelo seu trabalho em Tár e Entre Mulheres. Mas nada foi tão chocante quanto a ausência de Alexander Desplat e sua trilha original de Pinóquio por Guillermo Del Toro composta apenas com instrumentos de madeira, que captura toda a essência do filme. Além disso, o compositor é brilhante em suas composições, já que as faixas refletem tanto a inocência e otimismo de Pinóquio quanto a melancolia do tempo em que vive.

Melhor Canção Original

Apesar de Pinóquio ser o grande favorito para levar o Oscar de Melhor Animação, a Academia decidiu esnobá-lo em todas as outras categorias, e assim aconteceu com ‘Ciao Papa‘. Será se os votantes tem alguma rixa mal resolvida com o Desplat?

Outros nomes fortes como Taylor Swift (‘Carolina’ por Um Lugar Bem Longe Daqui), Selena Gomez (‘My Mind and Me‘) e a maravilhosa ‘Nobody Like U‘ de Red – Crescer É Uma Fera composta por Billie Eilish e Finneas O’Connell também não conseguiram o espaço que ficou com ‘This is Life’ (Tudo em Todo Lugar ao Mesmo Tempo) e ‘Applause’ de Tell It Like a Women.

Melhor Som

Filmes de ação dominaram a categoria de som no Oscar 2023, com Elvis sendo a única exceção entre os indicados. Sem muitas surpresas fica a reflexão: será se não havia espaço para uma maior diversidade de gêneros cinematográficos e indicando longas como Babilônia, Não! Não Olhe! e/ou Moonage Daydream, que também possuem excelentes mixagens e edições de som?

Melhor Filme & Análise geral

Para finalizar, destaco todos aqueles que poderiam constar na categoria principal e no Oscar no geral, mas acabaram sendo esquecidos no churrasco: 

  • A Mulher-Rei -> Expectativa: 2 indicações (Melhor Atriz para Davis e Figurino) | Realidade: 0
  • Pinóquio por Guillermo Del Toro -> Expectativa: 5 indicações (Melhor Filme, Roteiro Adaptado, Animação, Trilha Sonora Original e Canção Original) | Realidade: 1 (Melhor Animação)
  • Não! Não Olhe! -> Expectativa: 3 indicações (Som, Efeitos Especiais e Fotografia) | Realidade: 0
  • Babilônia -> Expectativa: 8 indicações (Som, Fotografia, Design de Produção, Figurino, Atriz para Margot Robbie, Trilha Sonora Original, Montagem e Melhor Filme) | Realidade: 3 (Design de Produção, Trilha Sonora Original e Figurino)
  • Aftersun -> Expectativa: 4 (Ator para Paul Mescal, Direção, Roteiro Original e Melhor Filme) | Realidade: 1 (Ator para Paul Mescal)
  • Moonage Daydream -> Expectativa: 3 (Documentário, Montagem e Som) | Realidade: 0
  • RRR -> Expectativa: 4 (Direção, Efeitos Especiais, Canção Original e Melhor Filme) | Realidade: 1 (Canção Original)
  • Batman -> Expectativa: 4 (Fotografia, Efeitos Especiais, Trilha Sonora Original e Cabelo & Maquiagem) | Realidade: 2 (Efeitos Especiais e Cabelo & Maquiagem)
  • Entre Mulheres -> Expectativa: 4 (Direção, Trilha Sonora Original, Roteiro Adaptado e Melhor Filme) | Realidade: 2 (Roteiro Adaptado e Filme)

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